Testemunha falsa, delegado afastado e delação: as idas e vindas do caso Marielle até a prisão dos irmãos Brazão
Monica Benicio

Crédito, EPA-EFE-SHUTTERSTOCK

Legenda da foto,

Monica Benicio, viúva de Marielle Franco, durante ato no RJ exigindo esclarecimento do caso

  • Author, Wilson Tosta
  • Role, Do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil

A Polícia Federal prendeu no domingo (24/3) os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de terem sido os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

Também foi preso Rivaldo Barbosa, que havia assumido a chefia da Polícia Civil fluminense na véspera do crime – e agora é suspeito de ter atrapalhado as investigações. A BBC News Brasil não conseguiu contato com a defesa de Barbosa; os irmãos Brazão haviam previamente negado qualquer relação com o caso Marielle.

As prisões dos três ocorreram pouco após a homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-PM que confessou ter executado o crime.

Integrantes de um dos clãs que dominam a política fluminense há décadas, os irmãos Brazão são respectivamente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e deputado federal pelo União Brasil.

Fonte: Câmara dos Deputados

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