Serra Leoa, o país onde 83% das mulheres têm genital mutilado
Um país onde o caminho para a vida adulta pode trazer dor, trauma e até matar mulheres. Onde crianças podem ficar sem as mães por causa das antigas tradições do Bondo – uma sociedade secreta que arranca os genitais de mulheres de Serra Leoa como parte de uma cerimônia de rito de passagem realizada há séculos.
A mutilação genital feminina está tão arraigada na sociedade do país africano que a maioria das mulheres do país teve a genitália cortada – 83% na faixa entre 15 a 49 anos, segundo a ONU. E ninguém sabe quantas morreram como resultado disso.
Tyson Conteh, repórter do programa Africa Eye, da BBC, acredita que sua namorada, Fatmata, sangrou até a morte após passar por isso em 2016. Neste vídeo, ele conta sua história.