Moradores do Conjunto Antônio Lins, na cidade de Rio Largo, região metropolitana de Maceió, protestaram pela falta d’água e bloquearam um trecho da BR-104, na manhã desta quinta-feira, 04. A manifestação foi encerrada por volta das 11h45, depois da presença da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Imagens enviadas ao TNH1 mostram que o grupo de moradores usou pneus e galhos de árvore para fechar um dos sentidos da rodovia, sentido Maceió/Rio Largo, e posteriormente, ateou fogo neles, o que provocou uma cortina de fumaça e impediu a passagem de condutores que trafegavam pela BR-104.
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O setor de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar confirmou para a reportagem que uma equipe foi deslocada para dialogar e negociar o desbloqueio da pista. O Corpo de Bombeiros também recebeu o chamado para apagar o incêndio.
Mas, apenas no final da manhã, o protesto foi finalizado devido à sinalização de um encontro entre quatro representantes dos moradores, a Casal e a BRK Ambiental, estas responsáveis pelo abastecimento da água.
Ainda segundo o que foi passado para o TNH1, a responsabilidade da Casal é captar a água bruta do manancial e fazer o tratamento para depois entregar para a BRK, que a distribui aos moradores. Com a instabilidade, um caminhão-pipa deve ser disponibilizado num primeiro momento para fornecer água para a população.
Casal e BRK afirmam que sistema produtor de água foi paralisado – Por meio de nota, a Casal e a BRK destacaram que o sistema produtor de água havia sido paralisado em consequência das chuvas nos últimos dias. Ele teria voltado a operar com 100% da capacidade apenas nesta quinta e ainda segue em recuperação. Leia o comunicado abaixo:
“A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e a BRK informam que o sistema produtor de água, que havia sido paralisado em razão das chuvas, voltou a operar com 100% da capacidade na manhã desta quinta-feira (4) e está em recuperação. A Casal acompanha a retomada da produção de água tratada, enquanto a BRK realiza, em campo, a regulação dos registros de distribuição na localidade. As empresas reforçam que a demanda é prioritária e todas as providências necessárias já estão sendo tomadas para a normalização do abastecimento no residencial.”