Como cidades maias milenares resistiram quase intactas através dos séculos?
Templo 4, em Tikal

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Este é o Templo 4, uma pirâmide de 65 metros de altura nas ruínas da antiga cidade maia de Tikal, na Guatemala moderna

  • Author, Jasmin Fox-Skelly
  • Role, BBC Future

Quem dirige pelo asfalto da rodovia 269, que corta a península de Yucatán, no sudeste do México, jamais imaginaria sua existência. Uma densa floresta se estende por ambos os lados da estrada em grande parte da sua extensão, com eventuais trechos desmatados para criação de gado. No entanto, depois de uma curva inócua, perto do pequeno povoado de Dos Lagunas, uma cidade inteira se esconde.

Escondida sob um emaranhado de árvores, videiras e outras vegetações, cientistas descobriram uma extensa coleção de casas, praças, pirâmides de templos e até mesmo uma quadra usada para jogos com bola, que possui “características de uma capital política maia clássica”.

Os restos da cidade, a que os pesquisadores deram o nome de Valeriana, estão entre as 6.674 estruturas que eles encontraram espalhadas por todo o Estado de Campeche, no lado oeste da Península de Yucatán. Algumas das maiores plataformas podem até rivalizar com as pirâmides mais famosas de outros sítios arqueológicos maias.

A descoberta — feita por meio de uma técnica de mapeamento a laser chamada Lidar — levantou a perspectiva tentadora de que muitos outros vestígios da antiga civilização maia ainda podem estar à espera de serem encontrados.

Fonte: Câmara dos Deputados

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