Ligação mística com a natureza: a religiosidade dos indígenas brasileiros
Freiras catequizando indígenas no Mato Grosso, em foto de 1908

Crédito, Arquivo Nacional

Legenda da foto, Freiras catequizando indígenas no Mato Grosso, em foto de 1908

  • Author, Edison Veiga
  • Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil

Uma ligação estreita e mística com a natureza: de certa forma, essa espiritualidade é comum aos povos originários que viviam no território brasileiro antes da chegada dos europeus, conforme explicam especialistas.

E, embora existam muitas diferenças entre os mais de 300 povos, dessa característica em comum podemos conceituar o que seria o mais próximo de uma “religião” ou religiosidade dos indígenas antes da catequese imposta pelos cristãos do Velho Mundo.

No livro O Trovão e O Vento – Um caminho de evolução pelo xamanismo tupi-guarani, o escritor e educador Kaká Werá, da etnia tapuia, fala sobre os “tapejaras, círculos de pedras em cujos centros se acendia o fogo sagrado para honrar a Mãe Terra, para louvá-la, para reverenciá-la — não somente a Grande Mãe, mas também as estrelas, que são consideradas moradas doa vós da humanidade”.

Werá prossegue dizendo que os cânticos tupis “também celebravam as chuvas, o arco-íris, as estações, o plantio, a colheita, o sagrado caminho da vida e da passagem”.

Fonte: Câmara dos Deputados

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