Alagoanos que estavam desaparecidos são encontrados após atuação da rede PLID

O Programa de Localização de Identificação de Desaparecidos (PLID), em Alagoas, foi acionado para duas ocorrências de homens perdidos e conseguiu encontrá-los, além de levá-los até os familiares, nesta semana. A informação foi passada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL). 

O primeiro caso foi o de José Antão, morador de Rio Largo. Ele tem Alzheimer e deficiência visual, e disse que estava à espera do filho quando resolveu se antecipar e vir para a casa dele na capital Maceió. O fato é que ele esqueceu o endereço ao chegar e ficou perdido nas ruas até ser encontrado por uma equipe que faz trabalho de resgate. Por segurança, o idoso foi levado para a Casa de Passagem Manoel Coelho Neto.

“Ele foi levado para a casa de passagem pela equipe de abordagem, fomos até o Cleto Marques Luz porque ele disse que o filho morava lá nas não logramos êxito. Então decidi compartilhar a foto dele no grupo do Plid, com os possíveis nomes dos filhos e, graças a Deus deu certo. Essa não seria a primeira vez que isso ocorria, e a família estava aflita”, relata a assistente social Walbia.

A delegada Rebecca Cordeiro pediu mais informações, colocou os dados no sistema e, além do endereço, fez outras descobertas. “De posse de algumas informações fui para as buscas e constatei que havia um boletim de ocorrência de desaparecimento em 2022 e outro agora em 2024, também que a família estava procurando pelo idoso. Vi que o último boletim havia sido feito pelo genro e que o mesmo tinha disponibilizado o seu número de telefone para qualquer contato”, detalha a delegada.

No grupo da rede Plid, foram colocados o número de telefone e todas as outras informações. A assistente social então manteve contato com os familiares de seu Antão. Por volta das 23h30, ele foi entregue à neta que se mostrou emocionada.

Segundo caso

Já o caso de Wagner da Silva envolveu a ida para outro estado. Ele esteve em São Paulo para trabalhar e chegou ao destino no dia 18 de fevereiro. O homem havia acertado para morar com dois amigos, porém um dia após a chegada saiu de casa com a bolsa e não mais foi visto. Em Maceió, a família entrou em desespero e acionou o Plid.

“Então fizemos o Card e os compartilhamentos chegaram até um trailler de passaportes, em São Paulo. O dono viu a foto nas redes sociais e nos telefonou dizendo que sabia onde o rapaz se encontrava e nos ajudou com as informações essenciais”, afirma a gerente do Plid, Amanda Gomes.

“Fiz o contato, tratava-se de um abrigo, localizamos a mãe que o levou para casa. Isso serve para as pessoas entenderem a dimensão do alcance de um card que produzimos com a foto de uma pessoa desaparecida. Mais uma vez a participação da sociedade se mostrando importantíssima nessa missão tão nobre dada a todos que fazem a rede Plid “, concluiu.

Fonte: TNH1

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