A disputa geopolítica pelas riquezas do fundo do oceano
Navios envolvidos na exploração de minerais críticos no Clarion-Clipperton Zone in North Pacific Ocean

Crédito, The Metals Company

Legenda da foto,

A maioria dos contratos para exploração de minerais em águas profundas são destinados à Zona Clarion-Clipperton, no Oceano Pacífico norte

  • Author, Navin Singh Khadka
  • Role, Correspondente de meio ambiente, BBC World Service

Para além das disputas terrestres e marítimas, a geopolítica tem agora uma nova fronteira: o fundo do mar. A milhares de metros abaixo da superfície dos oceanos, encontram-se enormes depósitos de recursos minerais, muitos dos quais são fundamentais para a transição energética de que o mundo tanto precisa na batalha contra as mudanças climáticas.

Esses minerais de águas profundas também podem ser usados para a fabricação de equipamentos e armas militares.

Embora ainda não tenham sido extraídos minerais das profundezas do fundo do mar, empresas privadas e agências governamentais, incluindo potências mundiais como China, Índia e Rússia, participam de uma verdadeira corrida para garantir o feito.

A Zona Clarion-Clipperton , no Oceano Pacífico norte, a Dorsal Mesoatlântica, no Oceano Atlântico norte, o Oceano Índico e o noroeste do Pacífico estão sendo explorados, depois que países e empresas obtiveram licenças de exploração da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na sigla em inglês) — o órgão da ONU que supervisiona a mineração em águas internacionais.

Fonte: Câmara dos Deputados

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