Polícia Civil identifica possível local usado por suspeito de raptar e estuprar criança

A Polícia Civil de Alagoas identificou o possível local onde a menina de 7 anos teria sido estuprada. Ela foi raptada perto de casa em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, no último domingo, 21.

A área foi apontada pelo homem que encontrou a criança andando sozinha e a resgatou. O local fica em uma região de canavial por trás do Aeroporto Zumbi dos Palmares. 

A equipe da Delegacia Especializada dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DCCCA) fez buscas e encontrou um plástico forrado no chão e uma garrafa de água ao lado.

No local haviam manchas que podem ser vestígios de sangue. O material foi recolhido e enviado para ser periciado. As investigações continuam em andamento para identificar o autor do crime.

O suspeito, flagrado por uma câmera de segurança, ainda segue foragido. A polícia reforça que qualquer informação sobre a identidade ou a localização do homem pode ser repassada através do Disque Denúncia, por meio do telefone 181. Todas as ligações são anônimas.

O que aconteceu

  • A criança foi raptada e estuprada ao sair de casa com uma prima de nove anos para comprar refrigerante, no último domingo, 21;
  • Ela foi localizada na Cidade Universitária, em Maceió, após um casal vê-la trafegando sozinha pela rua. Após ser encontrada, ela foi levada para o Conselho Tutelar, que localizou a família dela. A mãe e a filha foram com os policiais militares até um hospital na capital alagoana, para ser atendida pela RAV (Rede de Atenção às Violências);
  • A menina disse à família que o homem a levou para um terreno baldio e mexeu em suas nádegas. Ela ainda revelou que o suspeito teria encostado o pênis nela. A equipe médica encontrou sangue nas partes íntimas da criança;
  • A mãe da vítima prestou depoimento na manhã dessa segunda-feira (22), no Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (NEAM) de Rio Largo;
  • TNH1 apurou que a mãe relatou que o suspeito teria olhos claros e que teria oferecido uma bicicleta para a criança. A mesma proposta teria sido feita para a outra menina, prima da vítima, mas o pedido teria sido negado;
  • A criança também foi ouvida pela polícia, seguindo o protocolo de assistência às vítimas, com a presença de psicólogo;
  • Nessa terça-feira, 23, familiares e moradores da região fizeram um protesto pedindo celeridade nas investigações e cobrando por justiça.

Fonte: TNH1

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