‘A resposta denota autoritarismo’, diz presidente de comissão da OAB sobre gritos de juíza com testemunha
Kismara Brustolin grita com testemunha durante audiência virtual

Crédito, Reprodução/ YouTube

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Kismara Brustolin grita com testemunha durante audiência virtual

Um vídeo que mostra uma juíza gritando com uma testemunha durante uma audiência virtual viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Nas imagens, Kismara Brustolin, do Tribunal Regional da 12ª Região (TRT-SC) sobe o tom de voz para interromper o depoimento e exigir que o homem a chame pelo pronome de tratamento “excelência”.

Sem que a testemunha atendesse aos pedidos, a juíza encerrou o depoimento durante a sessão da Vara do Trabalho de Xanxerê e disse que ele seria desconsiderado.

Em nota enviada à BBC News Brasil, o TRT-SC informou que “a juíza foi afastada das audiências até que seja concluído o procedimento apuratório de irregularidade pela Corregedoria Regional ou verificada eventual incapacidade laboral, com o seu integral afastamento médico”.

Para Silvia Souza, conselheira federal da OAB São Paulo e presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, a juíza “se excedeu”. Ela reconhece que o juiz é a autoridade máxima em um julgamento e deve ser respeitado, mas o mesmo deve ocorrer em relação às outras partes do processo.

Fonte: Câmara dos Deputados

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