Dólar abre em alta depois de cinco quedas seguidas, de olho em discurso de Powell
Na véspera, a moeda norte-americana recuou ao menor nível em mais de mês, aos R$ 4,8750. A bolsa brasileira encerrou em alta de 0,71%, aos 119.268 pontos.
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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (8), depois de enfileirar cinco quedas consecutivas. Investidores começam o dia atentos a discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, mantendo expectativas de que a campanha de aperto monetário nos Estados Unidos tenha chegado ao fim.
Veja abaixo o dia nos mercados.
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Dólar
Às 9h10, o dólar operava em alta de 0,49%, cotado a R$ 4,8988. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana havia recuado 0,25%, cotado a R$ 4,8750, renovando o menor patamar em mais de um mês. Com o resultado, passou a acumular perdas de:
0,41% na semana;
3,29% no mês;
7,64% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só opera a partir das 10h.
No dia anterior, o índice teve alta de 0,71%, aos 119.268 pontos. Com o resultado, passou a acumular altas de:
4,29% na semana;
4,43% no mês;
7,68% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
As atenções estarão voltadas aos comentários de Jerome Powell, presidente do Fed, na Conferência do Centenário da Divisão de Pesquisa e Estatísticas do Federal Reserve, pela manhã, para obter mais pistas sobre por quanto tempo a política monetária dos EUA poderá permanecer restritiva.
Os mercados agora estão precificando cortes de juros já em maio, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, com as chances de uma redução de pelo menos 0,25 ponto percentual tendo aumentado para quase 52%, em comparação com cerca de 41% há uma semana.
No entanto, comentários cautelosos de várias autoridades do Fed nos últimos dias mantiveram os investidores nervosos. Michelle Bowman chegou a sinalizar a possibilidade de novos aumentos nas taxas, dada a força da economia dos EUA.
No Brasil, o principal fato econômico será a votação em plenário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. A informação foi dada pelo líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner.
Ontem, a proposta teve aprovação na CCJ da casa, o que representou mais um avanço na discussão, que já dura quase três décadas, sobre um novo sistema tributário no país. O placar foi de 20 votos a 6.
Se for aprovada no plenário, o texto terá de voltar à Câmara – que já o analisou em julho, mas terá de avaliar as modificações feitas pelos senadores.
Fonte: G1