‘Nos venderam uma falsa ilusão’: o sofrimento de mulheres com o método contraceptivo Essure anos depois da proibição
Kelli, Shely e Liliane

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto,

Kelli, Shely e Liliane relatam sofrer de efeitos colaterais pela inserção do Essure.

Após ter seu quarto filho, em 2012, a brasileira Kelli Patrícia da Luz, 43, esperava há mais de dois anos por uma laqueadura no sistema público de saúde quando recebeu uma ligação de um dos hospitais públicos de sua cidade, Brasília.

A alternativa oferecida à Kelli parecia ainda melhor do que o esperado.

“Me convidaram para uma palestra e apresentaram o Essure para mim. Eles descreveram o dispositivo como um método revolucionário, sem cortes, sem dor, sem necessidade de afastamento do trabalho ou das atividades diárias. Logo aceitei que era a melhor opção”, diz Kelli.

Havia apenas uma limitação: caso ela se arrependesse de usar o dispositivo, foi informada de que o procedimento seria irreversível.

Fonte: Câmara dos Deputados

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