Dólar bate R$ 5,05 nesta quinta, de olho no PIB dos EUA e discurso de Powell; Ibovespa oscila


Na véspera, a moeda norte-americana avançou 1,22%, cotada a R$ 5,0478. Já a bolsa de valores teve alta de 0,12%, os 114.327 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar passou a oscilar a sessão desta quinta-feira (28) e ultrapassou o patamar dos R$ 5,05, em mais um dia de cautela nos mercados globais por conta dos juros altos nos Estados Unidos.
Nesta quinta-feira, o destaque da agenda é a divulgação do PIB americano. O dado dará indicativos do ritmo da atividade econômica do país, trazendo sinais de qual deve ser a trajetória dos juros dos EUA nos próximos meses.
Veja abaixo como foi o dia nos mercados.
Dólar
Às 10h05, a moeda norte-americana subia 0,07%, cotada a R$ 5,0512. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,0607. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou com alta de 1,22%, cotada a R$ 5,0478, no maior patamar desde maio. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
altas de 2,34% na semana e de 1,98% no mês;
queda de 4,36% no ano.

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Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu sem direção definida e oscila. No mesmo horário, tinha leve queda de 0,02%, aos 114.304 pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou o dia em queda de 1,49%, aos 114.193 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular:
quedas de 1,45% na semana e de 1,22% no mês;
alta de 4,19% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Nos Estados Unidos, o destaque será a divulgação dos dados do PIB americano referentes ao segundo semestre. Especialistas projetam uma alta de 2,4% no segundo trimestre em base anual, uma aceleração em relação aos 2% do primeiro trimestre.
Além do PIB, os EUA também vão divulgar novos dados de pedidos semanais de seguro-desemprego. A estimativa é de 225 mil pedidos na semana passada.
É importante lembrar que a atenção dos investidores também estará voltada para o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no fim do dia. Ontem, o dia nos mercados foi marcado pela cautela em relação à direção dos juros no país.
Em sua última reunião, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) optou por manter suas taxas inalteradas. Mesmo assim, a sinalização da autoridade monetária foi a que uma nova alta deve acontecer até o final do ano e que os juros tendem a seguir em patamares elevados ainda por um bom tempo.
No Brasil, serão divulgados dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto.
Por aqui também foi divulgado o relatório trimestral da inflação. Para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Banco Central manteve sua estimativa para 2023 em 5%.
Além disso, o BC elevou de 2% para 2,9% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. O aumento na projeção ocorre após o anúncio de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano e 0,9% no segundo trimestre (de abril a junho).
Em ambos os casos, as projeções ficaram acima das estimativas do mercado financeiro. O BC também projetou uma expansão da economia de 1,8% para o ano de 2024. Essa é a primeira vez que a instituição divulga uma projeção oficial para o PIB do ano que vem.
Por aqui também foi divulgado o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) de setembro. A alta foi de 0,37% este mês, após queda de 0,14% em agosto, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quinta-feira (28).

Fonte: G1

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