Trabalho em equipe não é sempre a melhor estratégia, diz estudo
quatro pessoas brancas em uma sala de reunião, um homem parece discutir e uma mulher parece chateada

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Os benefícios do trabalho em grupo podem ser compensados pelo custo da coordenação

  • Author, Taha Yasseri*
  • Role, The Conversation**

Ao longo do século 21, o trabalho em equipe definiu o ambiente de trabalho moderno. Com avanços na tecnologia de comunicação, trabalhar em colaboração se tornou, como dizem os especialistas em gestão, uma forma de aproveitar a “inteligência coletiva”.

A inteligência coletiva é muitas vezes vista como maior do que a soma das suas partes: superior à inteligência individual cumulativa dos membros do grupo. Diz-se que capitalizar isso melhora a precisão das tarefas (encontrar respostas melhores e mais corretas) e aumenta a eficiência das tarefas (encontrar boas respostas mais rapidamente). Isso, por sua vez, leva a uma conclusão mais rápida e de maior qualidade. Em outras palavras, quando trabalhamos juntos, nosso desempenho melhora. Este tem sido um dos principais fatores que moldam as nossas sociedades modernas.

Ao mesmo tempo, porém, tanto as pesquisas como a linguagem popular sublinham os limites inerentes ao conceito. Se o provérbio “duas cabeças pensam melhor que uma” sugere os benefícios da colaboração, o provérbio americano “muitos cozinheiros estragam o caldo” (too many cooks spoil the broth, em inglês) sugere o contrário.

Liderei um estudo recente para verificar se o treinamento e a composição da equipe podem afetar a eficiência das pessoas quando trabalham juntas. Descobrimos que os benefícios da inteligência coletiva podem ser negativamente compensados pelo custo da coordenação entre os membros da equipe.

Fonte: Câmara dos Deputados

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