Foi lançado, na manhã desta terça-feira, 29, o Prêmio de Jornalismo Científico José Marques de Melo, com tem o objetivo de incentivar jornalistas e estudantes da comunicação alagoana a produzirem reportagens que mostrem a importância da CT&I. A premiação conta com a parceria da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal). A cerimônia de lançamento foi realizada durante um café da manhã no Centro de Inovação do Polo Tecnológico, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
O evento contou com a presença do secretário de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti), Sílvio Bulhões, do diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, do secretário executivo de Gestão Interna da Comunicação de Alagoas, Wendel Palhares, e do presidente do Sindjornal, Alexandre Lino.
Fábio Guedes, Silvio Bulhões, Alexandre Lino e Wendel Palhares (Crédito: Delanie Leandra/TV Pajuçara)
Para Sílvio Bulhões, da Secti, a premiação vai ocorrer em um período muito importante para a ciência e para a comunicação do Estado. “Hoje é um momento simbólico para esses dois segmentos da sociedade que sofreram muito há pouco tempo. Profissionais da comunicação e da ciência tiveram seus trabalhos desacreditados por tudo o que foi feito no período da pandemia. Agora precisamos mostrar que a política da ciência está presente em todas as frentes do estado, como na saúde e na educação. Então cada história divulgada nessas reportagens especiais vai gerar para o jovem aquele incentivo de investir na carreira, de almejar crescimento na área e despertar também a vontade de ter acesso à ciência. O prêmio vai valorizar os profissionais como também vai atrair ainda mais recursos para área para mais investimentos no que de melhor pode ser feito”, explicou o secretário.
Já Fábio Guedes, da Fapeal, destacou que Alagoas é um dos estados que mostra evolução no âmbito científico e reforçou a importância do prêmio. “É um incentivo a mais para os meios de comunicação procurarem pautas no campo da ciência para mostrar ao Brasil e ao Nordeste o que está sendo feito pelos alagoanos. A ciência, muitas vezes, não atrai o interesse da classe política, mas aqui em Alagoas, nos últimos anos, está tendo esse investimento. Por essa razão, temos subido degraus na formação de pessoas que têm feito o melhor para a ciência”, salientou.
O presidente do Sindjornal, Alexandre Lino, afirmou que os jornalistas, os cientistas e a população ganham com a realização da premiação e comemorou o retorno destes eventos para os profissionais do Estado. “É importante o retorno do prêmio. A nova gestão do sindicato correu atrás disso. A categoria estava ansiosa por isso, pois sabe que a valorização profissional é um combustível para entregar reportagens ainda melhores. O próprio PSCOM tem no seu DNA a marca de muitas vitórias e vai correr atrás de oferecer aos seus ouvintes, leitores e telespectadores o melhor conteúdo na área científica. É algo do tipo ganha-ganha, afinal todos os lados terminam colhendo os resultados dessa iniciativa”, destacou.
Sílvio Bulhões, Alexandre Lino e Wendel Palhares (Crédito: Delanie Leandra/TV Pajuçara)
Com o propósito de incentivar jornalistas e estudantes de Jornalismo a produzirem trabalhos que retratem a importância da CT&I, além de capacitá-los nessa área, a Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) lançam, na terça-feira (29), o edital da terceira edição do Prêmio de Jornalismo Científico José Marques de Melo. Serão premiados os profissionais e estudantes que mais se destacarem na divulgação da ciência em diversas áreas do conhecimento: ciências sociais, humanas, da terra, da saúde, agrárias, tecnologia, inovação, entre outras.
Wendel Palhares, da Secom, avaliou que o governo tem o papel também de mostrar para a população que há um serviço na área de ciência que é voltado para ela. “Um prêmio como esse é importantíssimo e quando a Secti vem nos informar que tem o interesse em fazê-lo é muito gratificante para todos nós como jornalista e como parte da população”, disse.
Imprensa alagoana comparece em evento de lançamento de prêmio (Crédito: Delanie Leandra/TV Pajuçara)
A premiação de mais de R$ 90 mil vai ser dividida em sete categorias: Videorreportagem; Impresso, Portal e blog; Fotojornalismo; Rádio e Podcast; Reportagem Cinematográfica; Estudante; e Categoria Especial, com o tema “Soluções Inovadoras”. O edital pode ser concorrido por jornalistas e estudantes de Jornalismo e vai ser publicado em breve.
Veja os valores dos premiados das sete categorias do Prêmio de Jornalismo Científico:
1º lugar: R$ 7 mil; 2º lugar: R$ 6 mil; 3º lugar: R$ 5 mil.
- 2. Impresso, Portal e Blog
1º lugar: R$ 5 mil; 2º lugar: R$ 4 mil; 3º lugar: R$ 3 mil.
1º lugar: R$ 5 mil; 2º lugar: R$ 4 mil; 3º lugar: R$ 3 mil.
1º lugar: R$ 5 mil; 2º lugar: R$ 4 mil; 3º lugar: R$ 3 mil.
- 5. Reportagem cinematográfica
1º lugar: R$ 5 mil; 2º lugar: R$ 4 mil; 3º lugar: R$ 3 mil.
1º lugar: R$ 3 mil; 2º lugar: R$ 2 mil; 3º lugar: R$ 1 mil.
- 7. Especial com tema “soluções inovadoras”
1º lugar: R$ 9 mil; 2º lugar: R$ 7 mil; 3º lugar: R$ 5 mil.
O período para veiculação das reportagens que podem concorrer à premiação será entre as datas de 1º de janeiro de 2023 e 13 de novembro de 2023, esta última também data final para inscrição. O prêmio está marcado para o dia 7 de dezembro deste ano.
Veja mais imagens do evento de lançamento:
Homenagem a José Marques de Melo – A premiação presta uma homenagem a um dos ícones do jornalismo e comunicação no Brasil, o alagoano José Marques de Melo. Nascido em Palmeira dos Índios e criado em Santana do Ipanema, ele foi jornalista, professor universitário, pesquisador e o primeiro profissional a conquistar o título de doutor em Jornalismo do estado de Alagoas.
As edições anteriores foram realizadas em 2016 e 2018, onde foram capacitados cerca de 300 jornalistas e estudantes de Jornalismo, inscritas mais de 180 matérias jornalísticas e premiados mais de 40 trabalhos.