Secretarias vão planejar ações de prevenção e combate à violência doméstica e feminicídio em AL

As 27 secretarias do Governo de Alagoas vão planejar ações de prevenção e combate à violência doméstica no estado. A informação foi confirmada pela secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria Silva, após uma reunião com representantes do Movimento das Mulheres, que contou também com a participação das secretárias Roseane Vasconcelos (Gabinete Civil), Kátia Born (Assistência Social), e do delegado Gustavo Xavier (Delegado-Geral da Polícia Civil), que estava representando a Secretaria de Segurança Pública.  

No último dia 28, dezenas de pessoas fizeram uma manifestação com bandeiras e cartazes próximo à passarela na BR-104, em frente à Ufal. O objetivo do ato foi chamar a atenção do poder público para o crescimento de crimes contra mulheres. Os grupos reivindicaram a implementação de mais políticas públicas voltadas para as mulheres e o combate efetivo da segurança.

A reunião, realizada na segunda-feira (31) no Palácio República dos Palmares, teve como objetivo ouvir as principais demandas dos movimentos em defesa das mulheres, bem como apresentar as ações que o Governo de Alagoas já executa no combate ao feminicídio e violência doméstica.

De acordo com a secretária Maria Silva, nos próximos dias, por determinação do governador Paulo Dantas, todas as secretarias vão produzir um planejamento com ações voltadas no combate à violência contra a mulher e ao feminicídio.

“Todas as secretarias vão apontar ações que podem ser executadas pela pasta para que tenhamos ações permanentes no estado. Os últimos dados da Segurança Pública mostram que o feminicídio caiu em Alagoas, mas não podemos relaxar. É hora de ampliar as ações para que este tipo de crime nunca mais aconteça. Temos a Casa da Mulher Alagoana e nos próximos meses teremos a Casa da Mulher Brasileira”, disse.

Estiveram presentes na reunião Olga Miranda, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (Cedim); Mônica Carvalho, do Levante Feminista; Eliane Silva, do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST); e Paula Simony, do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM).

Fonte: TNH1

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