Bolsonaro inelegível: ‘O TSE avisou’ – o voto de Alexandre de Moraes no ‘primeiro round’ contra o ex-presidente
Ministro Alexandre de Moraes, um homem branco de roupas pretas cerimoniais

Crédito, TSE

Legenda da foto,

Alexandre de Moraes foi o último a votar no julgamento de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou inelegível por 8 anos ao ser condenado, nesta sexta-feira (30/06), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação após ter atacado a confiabilidade do sistema eleitoral usando informações falsas em reunião com embaixadores antes das eleições de 2022.

Bolsonaro criticou a sentença: “Isso é crime? Abuso de poder político? Por defender algo que eu sempre defendi quando parlamentar [o voto impresso]?”. A defesa de Bolsonaro, que diz que a reunião dos embaixadores foi um “ato de governo”, anunciou que espera a publicação da sentença para decidir que caminho tomar para recorrer.

Atual presidente do TSE, Alexandre de Moraes foi o último a se pronunciar no julgamento. Mesmo falando quando a Corte já tinha maioria formada para condenar Bolsonaro, fez um voto contundente em defesa das instituições democráticas e em condenação das atitudes do ex-presidente quando buscou a reeleição.

Era um ato esperado, já que Moraes travou um embate com Bolsonaro antes e depois das eleições sobre a confiabilidade do sistema eleitoral. Foi ainda apenas o “primeiro round” entre esses personagens, já que Moraes, também ministro do Supremo Tribunal Federal, terá ainda mais decisões a tomar envolvendo Bolsonaro em uma série de temas que vão além da questão eleitoral.

Fonte: Câmara dos Deputados

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